loader image
Pular para o conteúdo

Blog

Search

Inclusão alimentar X Autismo

Por que devemos pensar na alimentação inclusiva?

A inclusão social é de extrema importância no tratamento de pessoas com autismo. Quando se trata de alimentação, é importante garantir que as pessoas com autismo tenham acesso a alimentos nutritivos e adequados às suas necessidades, além de se sentir confortáveis e seguros durante as refeições

Por isso hoje trazemos a vocês algumas dicas importantes que podem ajudar no dia a dia de todas as famílias:

  1. No momento das refeições, proporcione um ambiente confortável e seguro:

Pessoas com autismo podem ser sensíveis a estímulos sensoriais, como luzes fortes, barulhos altos e cheiros fortes. Por isso, é importante criar um ambiente confortável durante as refeições, evitando distrações e estímulos desnecessários que podem distrair e até mesmo impedir o autista de comer. 

É importante também criar um ambiente seguro e familiar durante as refeições, para que as pessoas com autismo se sintam tranquilas e confiantes. Uma rotina alimentar bem estabelecida, incluindo horários regulares de refeições, pode ajudar a trazer previsibilidade e segurança, tão importantes para estes pacientes!

  1. Ofereça opções variadas de alimentos

As pessoas com autismo podem ter preferências alimentares específicas ou dificuldade em experimentar novos alimentos. Oferecer uma variedade de opções pode ajudar a tornar as refeições mais agradáveis e estimulantes, além de garantir que a dieta seja equilibrada e nutritiva. É importante respeitar as preferências individuais, mas também incentivar a experimentação de novos alimentos. 

  1. Esteja atento a possíveis intolerâncias alimentares

Algumas pessoas com autismo podem ter alergias, intolerâncias ou sensibilidades alimentares. É importante estar atento a sintomas digestivos ou reações alérgicas como náuseas e vômitos, refluxo, dor abdominal, inchaço, diarreia ou obstipação, erupções cutâneas e coceiras, rinites, sinusites, entre outros. A maior dificuldade nesses pacientes é que na maioria das vezes eles não conseguem verbalizar a dor e isso torna-se uma das grandes causas de seletividade alimentar pois o paciente pode facilmente associar dor a um alimento. Por isso é sempre importante consultar um nutricionista funcional para uma investigação detalhada, trazendo a devida orientação e cuidados que tragam conforto ao paciente.

  1. Eduque e envolva os cuidadores e familiares

Os cuidadores e familiares de autistas desempenham um papel importante na promoção da inclusão social na alimentação. Eles podem ajudar a entender as todas as particularidades do paciente e junto com os profissionais adequados fornecer tudo o que o paciente precisa para melhorar suas refeições. É importante educar e envolver os cuidadores e familiares para garantir que eles sejam capazes de apoiar adequadamente a alimentação das pessoas com autismo.

Em conclusão, a inclusão social na alimentação de pessoas com autismo é essencial para promover a saúde e o bem-estar geral. Com o apoio de profissionais adequados o paciente e a família podem melhorar muito seus momentos de refeição e a qualidade de vida! Aqui no Instituto TEA você conta com profissionais capacitados que tratam em conjunto todas as questões que o autismo traz, inclusive as dificuldades alimentares. Quer conhecer mais sobre o nosso trabalho?


Texto: Santhi Karavias

Nutricionista Funcional

Especialista em Autismo, TDAH, Seletividade Alimentar, Depressão e Ansiedade

Outros conteúdos